quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Valorizar a escrita: o caminho para leitura!


Caminho para leitura

Criancinha, teima, escreve:
E alegre comemora!
Se comeu alguma letra,
Sinceramente não importa!

Se escreveu...
Um nome de bicho:
Que começa com "E",
E sem querer faltou o "N"
Sendo ele forte e deselegante,
Não deixou de ser gigante!
Ele é o: elefante!

Se escreveu...
Um nome de comida:
Começada com "T",
Sendo doce ou salgada,
Se somente um "R" falta,
Ela não deixou de ser amada!
Ela é a: torta!

Se escreveu...
Um nome de  sonho:
Que começa com "L",
E com "R" termina
Se sumiu de novo o "R"
No "E" um chapéu ganho!
A leitura ela domina!
A criança: lê!

Criancinha, teima, escreve:
E alegre comemora!
Se comeu alguma letra,
Sinceramente não importa!

(Graziany Monteiro Gomes)





Valorizar a escrita espontânea é fundamental para que possamos avaliar somente o que realmente o aluno dispõe de conhecimento sobre o processo de leitura e escrita. É nosso dever como alfabetizadores incentivar a prática do registro entre os educandos, o fato de faltarem algumas letras não é motivo para crítica e sim credenciamento para o mundo da escrita. Lembre-se: uma criança que escreve é capaz de materializar seus sonhos em cada linha.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

7 de Setembro! Ensina-me e te surpreenderei!


Independência

Quero meu País liberto!
De tudo aquilo
Que faz Criança chorar!
Quero meu País tranquilo
Ligeiramente suave, oportuno
Onde as gargalhadas de meus alunos
Venham despreocupadas gracejar!

Quero meu País liberto!
Daquele jeito descontente
De dizer que menino não aprende
Quero meu País contagiante!
Igual brincadeira de pique
Não importa se congelado fique
E o jogo deixe de ser empolgante

Desejo o meu País liberto!
Tal audácia de moleque
Que pôs o mestre em xeque
Com essa história de aprender
Quero um País que lê e escreve!
Ensinar como se deve!
Meus anseios corresponder...

(Graziany Monteiro Gomes)




Independentes,  assim são os nossos alunos! Basta que deixemos que cada um deles solte o seu especial brado e principalmente que possamos ouví-los e aprender com eles, a fim de que a intervenção no processo de aprendizagem seja sempre benéfica.